BNDES será usado para financiar ditaduras que deram calote no Brasil, afirma Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, revelou nesta segunda-feira (23/01/23), que vai autorizar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a financiar obras em países governados por ditadores. A declaração foi feita acompanhado do presidente argentino, Alberto Fernández, durante encontro com empresários brasileiros e argentinos durante a viagem a Buenos Aires.
A decisão de retomar esse tipo de financiamento, acontece mesmo após diversos calotes de países como Venezuela que não pagou R$ 800 milhões de dólares e Cuba que não honrou o montante de R$ 600 milhões de dólares.
A maioria das obras em 15 países com viés comunista, foram feitas por empreiteiras brasileiras flagradas em forte esquema de corrupção. A suspeita é que grande parte do dinheiro desviado foi destinado à políticos de esquerda, como apontado em CPI.
O presidente Lula, decide ajudar países comunistas, mesmo o Brasil passando por inúmeras necessidades. Segundo matéria da Agência Brasil, Lula, revelou que a atuação do banco de fomento é importante para garantir o protagonismo do Brasil no financiamento de grandes empreendimentos e no desenvolvimento da América Latina.
“Eu vou dizer para vocês uma coisa. O BNDES vai voltar a financiar as relações comerciais do Brasil e vai voltar a financiar projetos de engenharia para ajudar empresas brasileiras no exterior e para ajudar que os países vizinhos possam crescer e até vender o resultado desse enriquecimento para um país como o Brasil. O Brasil não pode ficar distante. O Brasil não pode se apequenar”, declarou Lula.
No discurso, o presidente também defendeu que o BNDES empreste mais. “Faz exatamente quatro anos em que o BNDES não empresta dinheiro para desenvolvimento porque todo dinheiro do BNDES é voltado para o Tesouro, que quer receber o empréstimo que foi feito. Então, o Brasil também parou de crescer. O Brasil parou de se desenvolver e o Brasil parou de compartilhar a possibilidade de crescimento com outros países”, disse.