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Polêmico projeto é aprovado pelos vereadores da situação em Três de Maio

26/03/2018 20:25
Polêmico projeto é aprovado pelos vereadores da situação em Três de Maio

O polêmico projeto que visa ordenar o trecho que compreende o Campus da Setrem até a localidade de Esquina Bela Vista, foi aprovado no fim da manhã desta segunda-feira (26-03), por 6 votos a 5, durante sessão extraordinária no Legislativo de Três de Maio. A votação apertada foi decidida pelo voto minerva do presidente da casa, Vereador Flávio Pagel (MDB).

Com a aprovação do projeto, o prefeito Altair Copatti, fica autorizado a implantar Área Mista I (Comércio e Residências), Área Mista II (Comércio e Empresas de Médio e Baixo Risco) e Área Mista III (que compreende empresas e unidades industriais de grande impacto).

O vereador Marcos Corso (PP), frisou que a posição da situação, contraria a conclusão da comissão mista da Câmara que rejeitou por 2 a 1, o projeto. Corso disse que a rejeição na comissão mista foi baseada na opinião dada por engenheiros, arquitetos, topógrafos e geólogos do município. O vereador Nelcí Ângelo Recalcati, que havia votado contra o projeto no parecer da comissão mista, mudou de posição e aprovou a expansão urbana.

Os vereadores ainda ignoraram a posição da ACI - Associação Comercial e Industrial e Sindilojas, que também haviam manifestado contrariedade ao projeto. A aprovação do projeto foi comemorada pelo prefeito Altair Copatti, que contou com o apoio dos vereadores:

Orlando Maier (PT)
Ivo Novotny (PMDB)
Lúcia Calegaro Marmitt (PT)
Nelci Ângelo Recalcati (PDT)
Ernani Weimer (PT)
Flávio Volnei Pagel (PMDB) - Desempatou

Os vereadores que se posicionaram contrários ao projeto foram:

Cleiton Felipe dos Santos (PP)
Marcos Vinicius Benedtti Corso (PP)
Mário Gonchorovski (PP)
Vera Lúcia Oliveira Kuhler (PP)
Josias Correa (PRB)

Revoltados com a decisão dos vereadores da situação, algumas pessoas gritaram “Vergonha”, ao término da sessão extraordinária. Representantes da Associação Recanto Maranatá, prometeram que devem ingressar na justiça na tentativa de reverter a aprovação do projeto.
 

Matéria corrigida às 6h07

Fonte: No Ar Notícias